Está de volta o CineEco, festival de cinema sobre causas ambientais (e não só)

Festival decorre em Seia em Outubro. Terá 93 filmes oriundos de 20 países a concurso.

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Paulo Pimenta

Um total de 93 filmes vão estar a concurso na 27.ª edição do CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, a realizar em Seia, no distrito da Guarda, em Outubro.

“Este ano, o mais antigo festival de cinema ambiental do mundo recebe um número recorde de 93 filmes de mais de 20 países que podem ser vistos entre 9 e 16 de Outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia”, refere a organização em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a fonte, os documentários em competição “versam sobre temáticas multidisciplinares como a actual situação climática, colonialismo tóxico, pandemia e outras doenças, a luta de comunidades pela defesa dos ecossistemas regionais, futuro sustentável, poluição marítima, justiça ambiental, entre outras abordagens”.

O CineEco regressa este ano com uma selecção oficial pautada pela crescente qualidade dos filmes a concurso, alguns dos quais verdadeiras odes poéticas e visões dramáticas e cortantes da realidade, sempre com uma forte componente de consciencialização e de necessidade da busca por novas soluções e activismos, que possam garantir a perpetuação da nossa própria existência no futuro próximo”, sublinha a direcção do evento.

Na Competição Internacional de Longas Metragens, uma das mais relevantes do CineEco, entram a concurso 11 documentários: Une fois que tu sais (Emmanuel Cappellin), Ostrov - Lost Island (Svetlana Rodina), Legacy, notre héritage (Yann Arthus-Bertrand), Living Water (Pavel Borecký), Douce France (Geoffrey Couanon), Last Days at Sea (Venice de Castro Atienza), The Last Hillbilly (Diane Sara Bouzgarrou e Thomas Jenkoe), Ophir (Alexandre Berman e Olivier Pollet), Mom, I Befriended Ghosts (Shasha Voronov), Hell or Clean Water (Cody Westman) e Arica (Lars Edman e William Johansson Kalén).

Na Competição Internacional Curtas Metragens concorrem 45 documentários de vários países, sendo sete produções nacionais: Hope (Paulo Ferreira), Mulher como árvore (Alejandro Vázquez San Miguel, Carmen Tortosa, Daniela Cajías, Flávio Ferreira e Helder Faria), #fishingtheplastic (Marina Lobo), Estrelinha do Geopark (Luís Augusto Fonseca de Araújo), A última gota - Algarve (Almargem - Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural do Algarve), Entre as abelhas e o pregado (Ana Linnea Lidegran Correia) e Vale do Aurotni (Graça Gomes).

“Este ano, o cinema ambiental em língua portuguesa volta também a estar em grande destaque na Competição Séries e Reportagens Televisivas que, à semelhança da edição passada, representa mais de metade das obras em competição nesta categoria específica”, refere a fonte.

Segundo a organização, no total dos filmes em competição na 27.ª edição do CineEco, “39 são documentários portugueses produzidos em 2020 e 2021”. Os programadores do festival voltam a ser Bruno Manique, ex-presidente do Centro Portugal Film Commission, Rúben Sevivas, realizador, produtor, formador, actor e programador cultural, e Tiago Alves, jornalista, realizador e locutor de rádio e programador de cinema, apresentador do programa Cinemax na Antena 1 e na RTP2.

O CineEco 2021 tem como padrinho oficial o apresentador Júlio Isidro e, como madrinha, a actriz Sofia Alves. O Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, organizado pelo município de Seia, é membro fundador e faz parte da direcção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.

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