“Enquanto não acontecer a descomunização e enquanto a verdade não for dita, há sempre o perigo de a história se repetir”

Brilhante exercício de mise en scène a partir das imagens com que o poder se encenou, o que o dota de uma fulgurante harmonia de gestos e rostos do colectivo, Funeral de Estado é também uma conversa sobre o poder das imagens e sobre a reversibilidade de olhares e discursos.

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THOMAS LAISNE

O coração de Estaline, devido a uma hemorragia cerebral e desordens cardiovasculares que causaram danos irreversíveis no músculo, parou a 5 de Março de 1953 (para alguns, ainda hoje, o dia em que passou à eternidade). O corpo, dissecado por toda a URSS através de boletins noticiosos que uniam um império, esteve em exposição entre 6 e 9 no Salão das Colunas da Casa dos Sindicatos, em Moscovo.

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