A culpa de Merkel e a ganância espacial

Enquanto fogem nas suas naves espaciais, os mais ricos deixam para trás o resto da população, condenada a viver o fim dos seus dias num planeta exaurido. A ficção científica corre o risco de se tornar realidade.

O reconhecimento vem do centro da Europa e o seu simbolismo não podia ser maior. Angela Merkel, na sua última grande conferência de imprensa enquanto chanceler alemã, assumiu que não fez o suficiente para cumprir as metas climáticas do acordo de Paris. É uma crítica à Alemanha e à União Europeia. É a confissão da culpa, feita pela principal voz da elite política europeia, no falhanço face ao futuro do planeta e das jovens gerações.

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