Covid-19: Videoclube online a favor da União Audiovisual estende-se até Junho

Iniciativa Filmes para a União foi lançada pelas produtoras O Som e a Fúria, Terratreme Filmes e Uma Pedra no Sapato, para apoiar técnicos e artistas que ficaram sem trabalho durante a pandemia.

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Ramiro, de Manuel Mozos, é um dos filmes disponíveis DR

O videoclube solidário Filmes para a União, criado em Fevereiro para ajudar a União Audiovisual, foi prolongado até ao final de Junho, para que se recolham mais verbas destinadas a este grupo de apoio, foi anunciado esta sexta-feira.

O Filmes para a União foi lançado pelas produtoras portuguesas O Som e a Fúria, Terratreme Filmes e Uma Pedra no Sapato, disponibilizando filmes de produção nacional na plataforma digital Vimeo, cujo valor do aluguer é canalizado para a União Audiovisual, surgido em contexto de pandemia da covid-19.

Este videoclube solidário estará com programação até ao final de Junho, com a justificação de que a União Audiovisual continua a reunir dinheiro e cabazes alimentares para apoiar técnicos e artistas que ficaram sem trabalho durante a pandemia e continuam com actividade afectada em tempo de desconfinamento.

“Cada aluguer é uma contribuição para a compra de bens alimentares e de primeira necessidade pela União Audiovisual, para ajudar a colmatar as dificuldades que muitos profissionais, técnicos e artistas das áreas da cultura, dos espectáculos e dos eventos estão a enfrentar”, referem as produtoras em comunicado.

Além daquelas três produtoras, o Filmes para a União conta ainda com a participação da distribuidora, agência e cooperativa Curtas-Metragens CRL. As condições de acesso aos filmes são disponibilizadas neste endereço.

Entre os filmes que estarão disponíveis nas próximas semanas estão Altas Cidades de Ossadas, de João SalavizaDjon África, de Filipa Reis e João Miller Guerra; O Filme do Bruno Aleixo, de João Moreira e Pedro Santo; e Ramiro, de Manuel Mozos.

A União Audiovisual é um grupo de entreajuda criado em Março de 2020, quando a actividade cultural ficou paralisada por causa da covid-19, e conta com vários pontos de recolha de bens alimentares e de primeira necessidade, no continente e nos Açores, que são distribuídos por profissionais das artes audiovisuais.

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