O último acto de Juliette Gréco, a bela dama de negro da canção francesa

Figura inesquecível da canção francesa, eterna musa do existencialismo, a cantora e actriz Juliette Gréco morreu esta quarta-feira, em Ramatuelle, perto de Saint-Tropez, em França. Tinha 93 anos e era uma lenda viva.

Foto
Juliette Gréco no 46.º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em 8 de Julho de 2012 JEAN-CHRISTOPHE BOTT/EPA

A cantar, correu mundo, foi actriz em mais de 30 filmes e em várias peças de teatro. Marie-Juliette Gréco, que o mundo conhecia por Juliette Gréco, nascida em Montpellier, França, em 7 de Fevereiro de 1927, morreu esta quarta-feira com 93 anos. Como cantora, Gréco, que actuou por mais de uma vez em Portugal, foi uma intérprete extraordinária de autores como Prévert, Kosma, Boris Vian, Gainsbourg, Ferré, Brel, Brassens, Etienne Roda-Gil, Jean-Claude Carrière ou Gérard Jouannest, pianista e compositor que acompanhou Brel durante anos e com quem Gréco foi casada de 1988 até 2018, ano que Jouannest morreu, trabalhando com ele em concertos e discos. Antes, fora casada com Philippe Lemaire e Michel Piccoli.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção