A Juventus venceu (4-0) o aflito Lecce e aumentou a pressão sobre a Lazio, que já está a sete pontos do topo da Serie A, a 10 rondas do final. Os rivais dos octocampeões têm menos um jogo disputado, mas a diferença para a liderança só por duas vezes (20.ª e 27.ª jornadas) chegou aos quatro pontos.

Nesta sexta-feira, contudo, a Juventus encontrou um adversário irredutível, hermético e assertivo, a explorar as brechas da impaciência do líder. Sem espaço nem velocidade, o campeão fixou-se em Ronaldo, à espera de um rasgo de génio. O português assumiu a batuta, mas nem de bicicleta nem de “míssil”, nem de cabeça. A bola recusava-se a obedecer.

Mas a muralha do Lecce estava prestes a ruir: a expulsão de Lucioni (31’), por travar Bentancur, esmagou a ilusão.

 Ronaldo, em dois momentos de perigo, fez o que pôde para inaugurar o marcador, mas a sorte virou-lhe as costas. Primeiro Bernardeschi rejeitaria a oferta de Cristiano, mas depois do intervalo CR7 serviu Dybala para o golo inaugural.

A partir daí, era uma questão de tempo, com Ronaldo a assinar o 2-0, de penálti, colocando a Juventus a salvo de qualquer surpresa.

Insatisfeito, Ronaldo perseguiu o 3-0, que desenhou de calcanhar para Higuaín, antes de De Ligt fechar as contas do líder.