Ira Sachs filma o que não se vê

Isabelle Huppert reúne a família uma última vez em Frankie, que Ira Sachs, autor de Love Is Strange e Homenzinhos, veio rodar a Sintra. Um “filme de montanha” inspirado por Rohmer, Fassbinder, Pialat e Satyajit Ray, onde o que interessa é o que fica por dizer nas entrelinhas.

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Francisco Romão Pereira

De Nova Iorque a Cannes via Sintra vai um salto relativamente grande, que o norte-americano Ira Sachs (Memphis, 1965) dá com a sua sétima longa-metragem, Frankie. Explicando melhor: descobrimos Sachs como um contista de histórias de Nova Iorque numa trilogia aclamada — Keep the Lights On (2012), Love Is Strange — O Amor é uma Coisa Estranha (2014) e Homenzinhos (2016) — mas isso, como o próprio realizador sorri, é só porque os filmes que rodou na sua Memphis natal (as duas primeiras longas, The Delta,  1996, e Forty Shades of Blue, 2005) são os seus títulos menos conhecidos e menos vistos.

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