O Prémio Actores também ajuda actores a aprender como entrar no cinema e na TV

A 12.ª edição do Prémio Actores de Cinema da Fundação GDA decorreu esta terça-feira, no Teatro da Trindade. Antes disso, um dia inteiro de jornadas juntou actores e realizadores para aprenderem os contornos do negócio.

Fotogaleria
Actores, produtores, realizadores, agentes debatem o negócio e a profissão francisco romão pereira
Fotogaleria
francisco romão pereira

Teatro da Trindade, Lisboa, final de tarde de terça-feira, horas antes da 12.ª edição do Prémio Actores de Cinema da Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas). Na última sessão de um dia de jornadas que reuniu actores, realizadores, produtores e agentes, há um evento em que as produtoras Terratreme, O Som e a Fúria e Uma Pedra no Sapato/Vende-se Filmes apresentam projectos que têm em mão e o que procuram em termos de actores para esses projectos. Na plateia estão nomes consagrados e novos da representação que poderão (ou não) vir a fazer parte desses projectos.

É uma conversa conduzida por Miguel Valverde, co-director do festival IndieLisboa, que ajuda a GDA a programar e organizar este dia. A manhã incluiu uma conversa em que actores foram postos frente a frente com realizadores (e não só) como Tiago Guedes, Gonçalo Waddington e Margarida Cardoso e actores como Cucha Carvalheiro, Maria D’Aires e Tiago Rodrigues, e, à tarde, houve a apresentação de programas da Fundação GDA como o Contratação + e o Arte Sem Barreiras, bem como um debate sobre as novas séries de televisão.

Mário Carneiro, presidente da Fundação GDA, explica ao PÚBLICO que o dia serve para “juntar actores” e dar-lhes “acesso a situações em que compreendem quais são as dificuldades, as oportunidades, as ligações que necessitam de criar para poderem chegar ao mundo do cinema e da televisão” e aproximar os actores dos realizadores. 

Isac Graça, um dos actores presentes, valoriza estas jornadas porque “os modos de funcionamento desta profissão são tão ambíguos” que é bom conhecer os “pontos de vista” dos realizadores e produtores, mas também os dos colegas. Para ele, a parte mais interessante, pela negativa, foi uma polémica que exaltou os ânimos de outra forma cordiais na sessão, sobre os actores terem de mostrar os seus lados mais feios por parte da produtora Uma Pedra no Sapato. Ainda assim, apreciou, ao longo do dia, as sessões com os realizadores, o debate sobre a televisão e as apresentações da Terratreme e da O Som e a Fúria.

À noite, os vencedores dos prémios, escolhidos por Diogo Dória, Joana Bárcia e João Reis, foram Adriano Carvalho, Melhor Actor por Vazante, de Daniela Thomas, Ana Cristina Oliveira, Melhor Actriz Secundária por Carga, de Bruno Gascon, o de Melhor Actriz Secundária, e Miguel Moreira foi o Novo Talento por Djon África, de João Miller Guerra e Filipa Reis.

Sugerir correcção
Comentar