“Ninguém deu aos EUA o direito para dizer que mais ninguém deve ter armas nucleares”

Depois de visitar a Coreia do Norte mais de 20 vezes, Paul French retrata em Coreia do Norte: Estado de Paranóia o quotidiano de uma sociedade que vive em permanente estado de alerta militar. É um crítico da forma como Trump tem conduzido as negociações com Kim Jong-un, dizendo que as trata como se fosse um “negócio imobiliário em Manhattan”.

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Nuno Ferreira Santos

A ideia de que pouca gente no mundo terá apertado a mão a um norte-coreano esteve na origem de Coreia do Norte: Estado de Paranóia (Desassossego), lançado agora em português, diz o seu autor, Paul French. O britânico que vive na China há vários anos e visitou a Coreia do Norte mais de 20 vezes refere que será impossível retirar completamente as armas nucleares ao regime, e defende um congelamento. O seu trabalho junto de investidores leva-o a ter uma visão particular de um país que diz ter entrado em colapso económico há 30 anos — e que se mantém mesmo assim. A implosão interna do regime seria “um momento catastrófico para o qual nos podemos estar a encaminhar neste momento”, avisa.

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