Dos discursos às moções, os trabalhos da convenção do BE

Apresentaram-se à XI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda três moções.

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A intervenção de abertura da convenção será feita por Catarina Martins Mario Lopes Pereira

Depois de uma sessão internacional na sexta-feira à noite, a XI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda prossegue neste sábado e domingo, no Pavilhão Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa. Ao final da manhã de sábado, está previsto o discurso de abertura, pela coordenadora do partido, Catarina Martins.

Da agenda da reunião magna dos bloquistas faz ainda parte a votação das moções de orientação política apresentadas nesta convenção, sendo que aquela que reúne as principais tendências do partido é moção A, encabeçada pela coordenadora Catarina Martins e subscrita pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, e pela eurodeputada, Marisa Matias.

Apresentaram-se à XI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda três moções: pela moção A, Um Bloco mais forte para mudar o país, foram eleitos 523 delegados (83,7% dos votos). A moção C, Mais democracia, mais organização, elegeu 12 delegados (1,9% dos votos). A Moção M, Um Bloco que não se encosta, elegeu 47 delegados (7,5% dos votos). Os restantes delegados foram eleitos por plataformas locais.

Na moção de Catarina Martins, Pedro Filipe Soares e Marisa Matias pode ler-se, claramente, que "o Bloco quer ser força de governo".

"Em 2019, o Bloco quer ser força de governo, com uma nova relação de forças. Um governo de esquerda dá uma garantia ao povo: defende o salário, a pensão e o emprego. Não aceita recuos, nem a precarização do trabalho nem a redução do salário e da pensão", escrevem os bloquistas no documento.

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