Marcelo vai falar com Trump sobre a NATO

Presidente da República estará na Casa Branca na quarta-feira, dia 27.

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LUSA/PAULO NOVAIS

Há um oceano que separa Portugal dos Estados Unidos da América. E ele vai ser um "tema importante" a abordar no encontro que juntará o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o seu homólogo americano, Donald Trump, na quarta-feira, em Washington. Quem o disse, por outras palavras, foi o Presidente português.

Questionado sobre os assuntos que pretende falar com Trump, Marcelo respondeu nesta sexta-feira que "há um conjunto de temas comuns importantes" na agenda, "que dizem respeito à pertença à NATO, ao envolvimento no Atlântico, à posição comum em relação a alguns problemas que se colocam, nomeadamente, no âmbito da Aliança Atlântica".

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Lisboa, o Presidente da República apontou como outros assuntos em cima da mesa a "colaboração no domínio energético, no domínio dos investimentos recíprocos".

"Esses são temas bilaterais. Depois veremos se, além desses, haverá outras realidades internacionais, multilaterais, como se costuma dizer, que venham a ser abordadas", acrescentou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que tem tido vários encontros, "diferentes, com responsáveis de Estados também muito diferentes" e considerou que nestas reuniões de alto nível "a componente bilateral é a mais importante".

No caso dos Estados Unidos, salientou que "há um elemento decisivo nas relações com a América, que são um milhão e 500 mil portugueses que vivem na América. Isso tem consequências importantes. São americanos e são portugueses. Esse é um ponto central da nossa conversa", disse.

Marcelo Rebelo de Sousa chega a Washington na terça-feira e vai ser recebido pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, na Casa Branca, no dia 27 de Junho, para um encontro pedido há muito por Lisboa e que chegou a estar em risco. Aliás, esta visita obrigará Marcelo a deslocar-se duas vezes aos EUA no mesmo mês (esteve lá durante as celebrações do 10 de Junho).

Uma semana antes de ir à Casa Branca, Marcelo Rebelo de Sousa apertou a mão a Vladimir Putin em Moscovo, antes do jogo Portugal-Marrocos. Foi o Kremlin que convidou o Presidente português para um encontro, aproveitando a sua presença no Mundial de Futebol. Foi uma "visita de cortesia", fechada à comunicação social e sobre a qual se soube pouco mais do que as palavras de circunstância que os dois líderes trocaram sobre as respectivas selecções.

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