Duelo de campeões acaba empatado

Alemanha-Espanha pautado pelo equilíbrio. Itália, França e Holanda perderam.

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Reuters/THILO SCHMUELGEN

Os dois últimos campeões do mundo marcaram encontro em Dusseldorf, onde as elevadas expectativas em torno deste duelo de gigantes não saíram goradas. A Espanha, primeiro opositor de Portugal no Mundial, saiu na frente com um golo de Rodrigo (6’), mas a Alemanha mostrar-se-ia capaz de responder à altura.

Espanha marcava mas não abalava a confiança nem a ordem teutónica. A equipa de Julen Lopetegui entregava-se a um ritual de sedução, com o futebol apoiado que escondia a bola dos alemães e esperava o momento certo para desferir um segundo golpe. Porém, foram os campeões em título a puxar dos galões e a igualar, por Müller (35’), num duelo intenso, marcado pela grande inspiração de Marc ter Stegen e David De Gea, com defesas de classe a travar a marcha do marcador até ao apito final. A Alemanha ainda teve uma bola na barra, de Mats Hummels, mas o resultado não sofreria alterações.

O Irão de Carlos Queiroz, último adversário de Portugal no Grupo B, na Rússia, perdeu na Tunísia com um golo de Mohammadi Milad (71’) na própria baliza. Marrocos, outro obstáculo dos campeões europeus na fase de grupos, defrontou a Sérvia, em Turim (Itália), e adiantou-se com um penálti de Ziyech (29’). Dusan Tadic igualou (37’), mas Boutaib (40’) deu vantagem definitiva aos africanos.

Em Manchester, no Etihad — casa do Manchester City —, a Argentina acabou por impor-se nos últimos 15 minutos, batendo a Itália por 2-0, com golos de Banega (75’) e Lanzini (85’). Sob o comando provisório de Luigi Di Biagio, os “azzurri” — grandes ausentes no Rússia 2018 — aproveitaram o primeiro jogo depois do trágico desaparecimento de Davide Astori, a 4 de Março, para homenagear o seu antigo internacional. Com Buffon de volta à baliza, o nulo acabaria por prolongar-se até à fase em que o discernimento traiu os transalpinos. Sampaoli nem precisou de Sergio Aguero e Lionel

Messi, que permaneceram no banco de reservas. Tal como na fase de qualificação, em que só garantiu o apuramento no último instante, a selecção alvi-celeste foi paciente e aproveitou um erro numa transição do adversário para desfazer a igualdade, fechando as contas, após desarme na área argentina, com Higuaín a conduzir o lance e Lanzini a sentenciar o encontro.

Mas as maiores ondas de choque vieram de Paris, onde a vice-campeã europeia foi derrotada (2-3) pela Colômbia. Os golos de Giroud (11’) e Lemar (26’) indiciavam uma noite tranquila para a França. Mas a reacção dos colombianos não tardou, com Muriel a reduzir (28’), criando condições para o que sucedeu na segunda parte. A Colômbia empatou pelo incontornável Falcao (62’), com assistência de James Rodriguez, e reduziu a cinzas a esperança gaulesa de um resultado positivo, com Quintero a dar a vitória na conversão de um penálti (85’).

Igualmente derrotada em casa, a Holanda do estreante Ronald Koeman — outra das grandes ausentes do Mundial e próxima adversária de Portugal, na segunda-feira — recebeu a Inglaterra, perdendo por 0-1, em Amesterdão, na sequência de um golo de Lingard (59’).

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