Filme Fábrica de nada, de Pedro Pinho, premiado na Hungria e no Iraque

Distinguido já em Cannes, a primeira longa de ficção do realizador português está também no alinhamento do Festival de Toronto e irá participar no Festival de Londres.

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O filme Fábrica de nada, do realizador português Pedro Pinho, foi sábado distinguido nos festivais internacionais de cinema de Duhok, no Iraque, e de Miskolc, na Hungria, anunciou a produtora Terratreme.

Fábrica de nada, primeira longa-metragem de ficção de Pedro Pinho, recebeu o Grande Prémio do Júri do CineFest Miskolc Internacional Film Festival, que termina no domingo na Hungria. No Iraque, onde terminou sábado a quinta edição do festival de cinema de Duhok, o filme recebeu o prémio especial do júri.

A Fábrica de Nada, que chega às salas portuguesas no dia 21, estreou-se em Maio no Festival de Cannes, onde venceu o Prémio da Federação Internacional de Críticos de Cinema, a que se seguiu o prémio CineVision, em Junho, em Munique, para melhor novo filme.

Com três horas de duração, o filme é interpretado por actores e não-actores e segue a vida de um grupo de operários que tentam segurar os postos de trabalho, através de uma solução de autogestão colectiva, e evitar, assim, o encerramento de uma fábrica.

Pedro Pinho assina a realização, mas o filme de ficção foi construído em conjunto com Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha, a partir de uma ideia de Jorge Silva Melo e da peça de teatro A Fábrica de Nada, de Judith Herzberg.

Actualmente, A Fábrica de Nada integra o alinhamento do Festival de Cinema de Toronto, que decorre no Canadá, e em Outubro será exibido no Festival de Cinema de Londres. O filme está entre os pré-selecionados para os prémios da Academia Europeia de Cinema.

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