Medina condena "factos falsos" que "ofendem" a sua honra

Autarca de Lisboa reage com "indignação" às notícias sobre o processo de compra da sua casa nas Avenidas Novas, garantindo que foi um "acto normal" transformado numa "calúnia".

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Rui Gaudencio

Fernando Medina reagiu à polémica em torno da compra de uma casa nas Avenidas Novas, em Lisboa, defendendo que esta assenta em “factos falsos” que “ofendem” a sua honra.

Presente na Mouraria, o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa e candidato à reeleição em Outubro afirmou aos jornalistas que todo o processo de compra do imóvel em questão foi “um acto normal”, entretanto “transformado numa calúnia e insinuação”, expressando "indignação" face às notícias publicadas nos últimos dias.

Em causa está a compra de um imóvel, na Avenida Luís Bívar, a uma das herdeiras do grupo Teixeira Duarte. O negócio está a ser investigado pelo Ministério Público, segundo confirmou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República.

“Tive conhecimento de uma casa à venda no mesmo prédio dos meus sogros. Eu e a minha mulher decidimos comprar a casa para ter uma vida melhor e em família”, reiterou, acrescentando que todo o processo foi conduzido através de uma agência imobiliária.

Sobre a anterior proprietária do imóvel, Isabel Maria Teixeira Duarte, Medina disse desconhecer a sua posição na construtora Teixeira Duarte, e que só soube da identidade da vendedora na altura da aquisição.

“Eu percebi quem era a proprietária no momento em que adquiri a casa. Desconhecia tal como desconheço a posição da proprietária no grupo. Não comprei uma casa à Teixeira Duarte. Tudo transitou através de uma imobiliária”, referiu.

O autarca garantiu ainda que adquiriu a casa a um preço acima do que aquele que era pedido originalmente e superior “aos praticados naquela zona”.

Esta tarde, Medina voltou a referir que tornou público num site todo o processo relativo à compra do apartamento, anexando os respectivos documentos.

“Tornei público um site onde descrevo todos os passos e onde comprovo com todos os documentos que agi como todos os cidadãos de bem”, disse.

“É com enorme sentido de repúdio que vejo o que esta a ser feito nesta campanha por pessoas sem nome”, acusou. “Quero a todos esses dizer o seguinte: podem tentar mas não vão conseguir”, atirou, prometendo uma campanha “por Lisboa”.

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