PSD quer comprometer candidatos com transparência

Carta para todos os candidatos é apresentada neste sábado na convenção autárquica nacional.

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Pedro Passos Coelho fará a intervenção de encerramento, no Fórum da Maia LUSA/NUNO FOX

Todos os candidatos autárquicos do PSD terão de assinar uma carta de compromisso ético e de transparência. Essa carta será apresentada, este sábado, na convenção nacional autárquica do PSD, no Porto, em que estarão 700 candidatos às eleições de 1 de Outubro, segundo o partido.

Com o encerramento a cargo do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, a iniciativa prevê dar voz a muitos candidatos do partido, seja quando concorre sozinho ou em coligação com o CDS. Essas intervenções serão presenciais ou por vídeo, de acordo com o programa disponibilizado. No púlpito do Fórum da Maia está previsto que intervenham os candidatos de Lisboa (Teresa Leal Coelho), do Porto (Álvaro Almeida) e de Coimbra (Jaime Ramos), além de Hernani Dias (Bragança), Carlos Almeida (Castelo Branco), Ricardo Rio (Braga), José Bolieiro (Ponta Delgada) e Rubina Leal (Funchal).

A ideia da carta de compromisso ético e de transparência já tinha sido anunciada na passada semana na convenção autárquica distrital de Lisboa para os candidatos locais, mas será alargada a todo o país. Essa carta será depois, simbolicamente, entregue ao líder do partido.

A convenção nacional autárquica acontece depois de a comissão política do PSD ter aprovado, na passada quinta-feira, 58 acordos de coligação, dos quais 42 em exclusivo com o CDS. Um dos casos problemáticos no Norte, em que o PSD ainda não tem cabeça de lista definido, é o de Matosinhos.

O coordenador autárquico do PSD, Carlos Carreiras, que fará a intervenção de abertura da convenção, disse em Março que o partido esperava chegar às 140 coligações com o CDS e outros partidos, contra 94 celebradas em 2013 e das quais 87 incluiram os centristas. Apesar de o objectivo traçado pela direcção ser o de conquistar mais câmaras do que o PS, os sociais-democratas estão conscientes da dificuldade em vencer as eleições de Outubro. O resultado poderá, no entanto, melhorar face a 2013, quando o PSD sofreu uma derrota pesada.

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