Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha, domina prémios autores de cinema

Actores Joana Brandão e João Perry vencem Prémio Autores 2017.

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O filme de Luís Filipe Rocha venceu Melhor Filme e Melhor Argumento Rui Gaudêncio

O filme Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha, venceu os prémios Autores 2017 de Melhor Filme e Melhor Argumento, da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), entregues na cerimónia que decorreu na noite desta quarta-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, e permitiu ainda a distinção de Joana Bárcia, como Melhor Actriz. O prémio de Melhor Actor, na categoria de cinema, foi para Nuno Lopes, pelo desempenho em Posto Avançado de Progresso, de Hugo Vieira da Silva. Já Joana Brandão e João Perry venceram o prémio Autores 2017 de Melhor Actriz e Melhor Actor de teatro.

A banda Capitão Fausto, o compositor Eurico Carrapatoso, a escritora Maria Teresa Horta, a artista plástica Lourdes Castro, o fotógrafo Alfredo Cunha e a equipa do programa Governo Sombra - Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares - foram outros distinguidos, na Gala da SPA.

O prémio Autores 2017 de Melhor Tema de Música Popular foi atribuído a Amanhã 'tou' melhor, dos Capitão Fausto. Na categoria de Melhor Trabalho de Música Erudita, o prémio foi para Magnificat em talha dourada, de Eurico Carrapatoso, e, de Melhor Disco, para Menina, de Cristina Branco.

Na Literatura, Anunciações, de Maria Teresa Horta, venceu o prémio de Melhor Livro de Poesia, enquanto na categoria de Melhor Livro de Ficção Narrativa, o prémio foi para O Meças, de José Rentes de Carvalho.

O prémio Autores de Melhor Livro Infanto-Juvenil foi para De umas coisas nascem outras, de João Pedro Mésseder, com ilustrações de Rachel Caiano.

Na área das Artes Visuais, Os meus Álbuns de Família um a um, de Lourdes de Castro, recebeu o prémio de Melhor Exposição de Artes Plásticas.

O fotojornalista Alfredo Cunha foi distinguido na categoria de Melhor Trabalho de Fotografia, pela série O tempo depois do tempo, título da retrospectiva que se encontra patente na Cordoaria Nacional.

No teatro, na categoria de Melhor Trabalho Cenográfico, o prémio foi atribuído a A tempestade, de Fernando Alvarez, sobre o texto de Shakespeare.

O prémio de Melhor Espectáculo foi para Moçambique, de Jorge Andrade, enquanto o prémio de Melhor Texto Português Representado foi para Se eu vivesse tu morrias, de Miguel Castro Caldas. O vencedor na categoria Melhor Programa de Rádio foi Governo Sombra, da TSF.

Na Televisão, o prémio de Melhor Programa de Informação foi atribuído a Renegados, reportagem da jornalista Sofia Pinto Coelho, da SIC, sobre pessoas nascidas em Portugal, a quem foi negada ou retirada a cidadania, por causa da aplicação da lei da nacionalidade, que entrou em vigor em 1981.

O prémio de Melhor Programa de Ficção foi para Terapia, da RTP1, e o de Melhor Programa de Entretenimento para Literatura aqui, concebido por Teresa Paixão, para a RTP2.

O Prémio Autores 2017 de Melhor Programação Cultural Autárquica foi para a Câmara Municipal de Penafiel, que anualmente promove o festival Escritaria.

Na Dança, o prémio de Melhor Coreografia foi para Jaguar, de Marlene Monteiro Freitas (com Andreas Merk), uma co-produção que envolveu o festival Alkantara, os teatros Maria Matos, em Lisboa, Rivoli, no Porto, O Espaço do Tempo, em Montemor-o-novo, e várias instituições como Les Spectacles Vivants do Centre Pompidou, em Paris.

O escritor português António Lobo Antunes foi galardoado com o prémio Vida e Obra da SPA.

Na cerimónia foram ainda homenageados os escritores Natália Correia, David Mourão-Ferreira e Vitorino Nemésio, os actores João Villaret e Raul Solnado, e o músico José Afonso, através da actuação de Júlio Pereira.

O músico Tozé Brito, que comemora 50 anos de carreira, os cantores Paulo de Carvalho, Mariza e Joana Amendoeira, o actor Virgílio Castelo foram outros participantes na gala, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.

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