Dificuldades da construtora atrasam obras da Águas do Porto

Socopul venceu vários concursos, entre eles um no subsolo do Bolhão, mas pediu a abertura de um processo especial de revitalização.

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Obras no Bolhão não estão atrasadas, garante Rui Moreira neg nelson garrido

A empresa que ganhou o concurso para o desvio das águas pluviais sob o mercado do Bolhão requereu a abertura de um processo especial de revitalização e está com dificuldades para executar várias obras que tem em curso na cidade, adjudicadas pela Águas do Porto. Perante este problema, revelado pelo Jornal de Notícias, o presidente da câmara anunciou o fecho das frentes de obras em Santo Ildefonso e Fernandes Tomás, e a sua reabertura ao trânsito, para que a Socopul possa concentrar meios em Santos Pousada, onde os trabalhos estão mais atrasados. O município admite reabrir a circulação nesta rua apenas em Março de 2017.

Quanto ao subsolo do Bolhão, Moreira garante que as obras não se atrasaram ainda e até estão dois dias adiantados face ao plano. O autarca não assume ainda a eventual necessidade de avançar com a posse administrativa das restantes empreitadas por parte da Águas do porto, o que implicaria a abertura de um novo concurso e um atraso de quase meio ano nos trabalhos.

O Sindicato da Construção de Portugal acusou hoje a autarquia de dever 500 mil euros àquela empresa, mas Rui Moreira argumentou que a Águas do Porto está a pagar as facturas que a mesma tem emitido à Caixa Geral de Depósitos, banco credor da Socopul e com o qual a construtora assinou um contrato de factoring. “Não podemos fazer de outra forma. Temos de respeitar a indicação da empresa”, assinalou o autarca. 

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