Como viu um computador o último debate entre Trump e Clinton?

A aplicação Debate in (E)motion reconhece as emoções nos rostos dos candidatos. Ele zangado e até um pouco triste. Ela feliz.

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AFP/PAUL J. RICHARDS

Como veria um computador o último debate dos candidatos à Presidência dos EUA? Quatro estudantes da Universidade de Colômbia criaram uma aplicação a que deram o nome Debate in (E)motion ("debate em movimento", em tradução livre, mas se acrescentarmos o "e", falaremos então em "debate em emoção") e que capta os entrevistados de cinco em cinco segundos para tirar as suas conclusões.

A partir das imagens captadas, a aplicação reconhece uma série de emoções e classifica-as em gráficos. Contudo, os seus criadores alertam para a elevada margem de erro desta app, uma vez que ainda estão a testá-la.

Ainda assim, a Quartz analisou os resultados sobre o primeiro debate. Assim, o computador reconhece no rosto de Hillary Clinton alguma felicidade. Apesar dos ataques de Trump, a candidata democrata sorri, como se achasse graça ao que o seu opositor diz. Já a Trump, a máquina percepciona alguma surpresa, tristeza e até irritação.

O segundo debate não foi analisado, mas o último sim e a Quartz não denota grandes alterações, a não ser o facto de Trump tentar controlar melhor as suas emoções, especialmente a raiva e o desprezo.

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