Incêndio "descontrolado" em Águeda, bombeiros pedem ajuda

Incêndio estava dado como controlado mas reactivou-se durante a madrugada. Autarca fala em “catástrofe”.

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O incêndio tinha ao início da tarde quatro frentes activas, algumas com uma extensão de quilómetros Rui Farinha/NFactos

O incêndio florestal em Águeda, que voltou a estar activo durante a madrugada desta quarta-feira devido ao vento forte que se faz sentir, está "descontrolado", tendo sido pedidos meios aéreos com urgência, disse fonte dos bombeiros.

"Neste momento, estamos a precisar urgentemente de meios aéreos pesados. Já pedimos várias vezes, mas calculamos que os pedidos serão tantos que não há vazão para tudo", disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, Carlos Mouro, que está a comandar as operações no terreno. O mesmo responsável referiu que o incêndio continua desfavorável, adiantando que as chamas avançam em quatro frentes, duas das quais com uma extensão de alguns quilómetros.

"Temos muitos bombeiros, o problema por vezes são os acessos, são as condições climatéricas e a falta de meios aéreos", vincou Carlos Mouro.

Também em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, fala numa "situação de catástrofe", afirmando que "há povoações cercadas pelas chamas e muitas estradas cortadas". Apesar de ainda não ter uma estimativa da área ardida, o autarca não tem dúvidas de que este será o maior incêndio de sempre em Águeda.

O incêndio no Préstimo, Águeda, que deflagrou às 4h09 de segunda-feira, chegou a estar controlado na terça-feira à noite, mas reacendeu-se durante a última madrugada devido ao vento forte. Neste momento, de acordo com a informação da página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), actualizada às 13h15, este fogo mobiliza 304 operacionais e 90 meios terrestres.

 

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