Uma G3 no arsenal de armas apreendido pela PJ

Operação na segunda-feira em vários distritos terminou com 11 detidos.

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Os detidos, todos portugueses, têm idades entre os 20 e os 50 anos Adriano Miranda (arquivo)

Uma G3, várias pistolas Glock, carregadores de Kalashnikov, shotguns e carabinas são algumas das armas apreendidas na segunda-feira pela Polícia Judiciária, numa investigação que culminou com 11 detenções por tráfico de armas.

Em conferência de imprensa, o director da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, Luís Neves, disse que a operação decorreu nos distritos de Leiria, Lisboa (concelhos de Sintra, Amadora e Loures), Setúbal e Évora, tendo a PJ realizado dezenas de buscas domiciliária e não domiciliárias e dado cumprimento a seis mandados de detenção do Ministério Público de Loures. Outras cinco pessoas foram detidas em flagrante delito.

Dos 11 detidos, dois foram libertados, por entendimento do Ministério Público, devido ao tipo de armas que possuíam e ao tipo de participação, precisou.

Segundo Luís Neves, a investigação iniciou-se há mais de um ano com um "pequeno episódio" — a venda de uma arma — e não dava a entender a dimensão do tráfico de armas em causa.

"Não se trata aqui de posse de armas ilegais, trata-se de tráfico de armas" devido ao vasto conjunto de armas de fogo, com distintos calibres (armas curtas e compridas), bastantes munições apreendidas de diversos calibres, silenciadores, miras telescópicas, armas de guerra", indicou o director da UNCT da PJ, sublinhando tratar-se de armas usadas e que são utilizadas em crimes violentos.

Os detidos, todos de nacionalidade portuguesa, têm idades entre os 20 e os 50 anos. Questionado sobre se entre os detidos havia armeiros, Luís Neves disse que não, acrescentando que o que há "é um conjunto de pessoas já com antecedentes criminais neste tipo de crime".

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