Parceria entre Dzyuba e Hulk colocou o Zenit na próxima fase

O Chelsea aliviou um pouco a pressão com um triunfo tangencial sobre o Dínamo Kiev (2-1).

Foto
Philippe Desmazes/AFP

Depois de Real Madrid e Manchester City terem-no assegurado na véspera, o Zenit São Petersburgo tornou-se no terceiro clube qualificado para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. A equipa de André Villas-Boas, com Neto e Danny no “onze”, manteve o percurso 100% vitorioso na fase de grupos com o triunfo por 0-2 em Lyon, que garantiu a passagem à fase seguinte. A noite foi também muito boa para outro dos treinadores portugueses, Marco Silva, que tem o Olympiacos a apenas um ponto da qualificação, após o triunfo sobre o Dínamo Zagreb (2-1) e a derrota em Munique do Arsenal (5-1), que igualou o seu pior resultado nas competições europeias.

O Chelsea de José Mourinho também venceu em casa o Dínamo Kiev (2-1). Mais uma vez, os “blues” não foram brilhantes, mas desta vez conseguiram o desfecho necessário para aliviar a pressão por causa dos maus resultados e para roubar o segundo lugar ao campeão ucraniano no grupo liderado pelo FC Porto. Nuno Espírito Santo foi o único dos treinadores nacionais que não conseguiu vencer – ou sequer pontuar. O Valência não perdeu o segundo lugar do Grupo H, comandado pelo Zenit, mas a derrota no terreno do Gent (1-0) deixou o clube belga à distância de dois pontos.

Dois homens destacaram-se no triunfo do Zenit em França. Artem Dzyuba fez os dois golos do jogo, aos 25’ e 57’, em ambos beneficiando de arrancadas e assistências de Hulk. Com três golos e quatro assistências, o ex-portista participou directamente em sete dos dez golos obtidos pela formação de São Petersburgo nas quatro jornadas já realizadas.

Graças ao sucesso do Zenit, o Valência também poderia ter obtido já o apuramento, em caso de vitória, mas o Gent manteve vivas as hipóteses de seguir em frente, devido ao penálti convertido por Sven Kums, aos 49’. A primeira vitória de sempre do Gent na Liga dos Campeões foi justa.

Na Grécia, o herói do Olympiacos foi Pardo, ex-Sporting de Braga. O colombiano foi suplente, mas entrou a tempo de bisar (64’ e 90’) para cancelar o golo de Hodzic (21’) e oferecer a reviravolta à sua equipa. O Olympiacos tem agora mais seis pontos do que Arsenal e Dínamo Zagreb. Os dois líderes, que se defrontam na próxima ronda, necessitam apenas de um ponto.

Em Munique, Thomas Müller (2), Robert Lewandowski, Alaba e Arjen Robben fizeram os golos que destroçaram o Arsenal, que tinha, até agora, como pior resultado nas provas da UEFA um 0-4.

Em Londres, apoiado desde o início pelos adeptos do Chelsea, José Mourinho começou na frente, graças a um autogolo de Dragovic (34’). O mesmo jogador, contudo, redimiu-se, ao obter o empate para o Dínamo Kiev (78’) antes de Willian (83’) salvar os londrinos com o seu terceiro livre directo nesta edição da prova.

No Grupo E, o Barcelona superou em casa o BATE Borisov (3-0, com dois golos de Neymar e um de Suárez) e pode nem precisar de pontuar mais para assegurar o apuramento. O jogo ficou também marcado pelo protesto do público contra a UEFA. Os adeptos exibiram milhares de “esteladas”, a bandeira não oficial símbolo da independência catalã, que esteve na origem de um castigo anterior imposto pela UEFA.

A Roma saltou do último para o segundo lugar com o êxito caseiro sobre o Bayer Leverkusen, por 3-2.

Foto
Sugerir correcção
Comentar