Cândido Ferreira contra a privatização da água

Novo candidato às presidenciais da área socialista promete combate "até que a voz me doa".

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Cândido Ferreira recorrerá à Justiça se a sua campanha continuar a ser ignorada pelos órgãos de comunicação social. Rui Gaudêncio

Vetar qualquer tentativa de privatização da água foi um dos compromissos assumidos por Cândido Ferreira na tarde desta quinta-feira, na apresentação da sua candidatura à Presidência da República. O candidato, médico e empresário, foi presidente da distrital do PS de Leiria, mandatário de Ramalho Eanes, director de campanha de Jorge Sampaio e integrou um grupo de militantes que enfrentou, em 2011, a liderança de José Sócrates.

Cândido Ferreira, que avança na corrida a Belém como independente,  garantiu que fará tudo ao seu alcance para travar a privatização da água: "Farei tudo o que poder fazer, até que a voz me doa. O Presidente da República tem que respeitar a Constituição e pode haver um momento em que não possa levar o veto até ao fim, mas pode sensibilizar o povo. Não acredito que, estando esclarecido, o povo português aceite vir a pagar mais por uma coisa que cai do céu", defendeu.

Cândido Ferreira pretende afirmar-se como um Presidente "actuante" e afirma que este é um caminho para interromper um ciclo "miserável" de privatizações de recursos do país que eram património de todos os portugueses. 

Situação que, disse, exige, mais que nunca "um Presidente que intervenha, um Presidente que não dependa dos partidos, um Presidente que não dependa de grupos económicos".

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