Galp confirma nova descoberta de petróleo no Brasil

Galp quer duplicar no próximo ano e meio a produção de petróleo. O Brasil é o grande motor de crescimento.

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A Galp produziu em média no primeiro trimestre 38,7 mil barris de petróleo por dia Rui Gaudêncio

A Galp Energia confirmou esta sexta-feira que fez uma nova descoberta de petróleo no pré-sal brasileiro.“A perfuração do segundo poço na área de Carcará (Bloco BM-S-8), localizado nas águas ultraprofundas da Bacia de Santos, confirmou o potencial de petróleo leve nos reservatórios do pré-sal e a extensão para norte da descoberta de Carcará”, revelou a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, no comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A perfuração “comprovou a extensão da descoberta de petróleo de boa qualidade”, refere a Galp, adiantado que após concluído este processo está prevista a realização de um teste de formação (DST) para avaliar a produtividade dos reservatórios.

Em 2015, está programada a continuidade da perfuração do poço Carcará Noroeste, acrescenta a nota, lembrando que o Plano de Avaliação da descoberta de Carcará, aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está previsto terminar em Março de 2018.

Através da Petrogal Brasil, a Galp Energia detém uma participação de 14% no consórcio que explora o bloco BM-S-8, e à Petrobras (que é a operadora do projecto) cabe uma posição de 66%. A Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás e a Queiroz Galvão Exploração e Produção têm cada uma 10% do consórcio.

O Brasil é o grande mercado de crescimento da Galp (a par de Moçambique, no gás natural) e, com os projectos já em curso e a entrada em funcionamento de novas plataformas, a empresa prevê duplicar no próximo ano e meio a produção de petróleo. No primeiro trimestre, a produção média diária subiu 57,4%, para 38,7 mil barris de petróleo por dia, dos quais 31 mil no Brasil e 7,8 mil em Angola.

Ainda assim, a empresa está apostada em encontrar novas oportunidades de investimento que preparem o período posterior a 2020 e o decréscimo de produção de alguns dos recursos que já estão a ser explorados.

 

 

 

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