Co-piloto da Germanwings recebeu tratamento por tendências suicidas

Quase uma semana depois da queda do avião nos Alpes, há pela primeira vez a confirmação oficial de que o co-piloto da Germanwings sofria de perturbações psiquiátricas.

Foto
As buscas continuam Reuters

O gabinete do procurador de Düsseldorf que investiga o envolvimento de Andreas Lubitz na queda do avião da Germanwings revelou nesta segunda-feira que o co-piloto recebera no passado tratamento a tendências suicidas.

Quase uma semana depois do desastre nos Alpes que matou 150 pessoas, há pela primeira vez a confirmação oficial de que Lubitz sofria de perturbações psiquiátrias. O co-piloto é suspeito de ter feito o avião despenhar-se nos Alpes franceses, matando as 149 pessoas a bordo.

"Vários anos antes de obter a sua licença de piloto, o co-piloto esteve em tratamento psiquiátrico durante um largo período de tempo por evidentes tendências suicidas", disse Christoph Kumpa, porta-voz da procuradoria de Düsseldorf.

Kumpa especificou que Lubitz esteve em tratamento antes de obter a licença de piloto. Porém, disse, desde que a licença foi emitida não há documentação sobre esse tratamento. "No período que se seguiu, e até recentemente, houve mais consultas médicas que resultaram em notas sobre doença, mas sem serem assinaladas tendências suicidas ou agressividade em relação aos outros."

A  comissão especial criada para investigar a tragédia dos Alpes já recolheu amostras que permitiram identificar mais de 80 vítimas do acidente, segundo informações obtidas pela BBC. Os investigadores procuram agora a segunda caixa negra que contém os dados técnicos do voo cuja queda está a ser tratada como suspeita de crime de homicídio.


 

  


 

  

Sugerir correcção
Ler 15 comentários