PSD-Madeira reconhece dificuldade das regionais

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A maioria do PSD na Madeira tem agora uma margem de apenas um deputado Rui GaudÊncio

O Conselho Regional do PSD-Madeira reconheceu sábado que a actual conjuntura política na região “não se compadece com ilusões e falsos triunfalismos” e que as eleições regionais convocadas para 29 de Março serão difíceis para o partido.

O PSD-Madeira considera mesmo que o próximo acto eleitoral vai “exigir muito empenho dos sociais-democratas” madeirenses, disse à Lusa o presidente do Conselho Regional, Adolfo Brazão.

Os conselheiros reafirmaram o “compromisso” do partido de “devolver o orgulho aos madeirenses e porto-santenses, rejeitando adoptar uma política de “promessas demagógicas” e pugnando por uma “estratégia para a resolução dos problemas que mais afligem a vivência” diária dos residentes no arquipélago.

“Assegurar a mudança, a sustentabilidade e o desenvolvimento da Madeira nas próximas décadas constituem os objectivos principais da candidatura social-democrata”, afirmou Adolfo Brazão.

Outro aspecto apontado foi o projecto de adopção de “um novo modelo de governação assente numa lógica de maior cooperação, maior participação cívica e maior unidade”, acrescentando que será “um novo estilo que comporte mais responsabilidade, mais transparência e pluralidade”.

Segundo o Conselho Regional do PSD-Madeira, a nova atitude também passa por uma “renovação de pessoas”, visível nas listas de candidatos às eleições de 29 de Março para a Assembleia Legislativa da Madeira, e da “chamada para lugares de responsabilidade governativa de novos protagonistas, dotados de novas ideias, competências e credibilidade publicamente reconhecida”.

Os responsáveis sociais-democratas insulares realçaram, por outro lado, que o “horizonte político do PSD-M não se esgota nas próximas eleições regionais”, adiantando que “todos são necessários para vencer também as legislativas nacionais e iniciar atempadamente o trabalho de reconquista das câmaras [PSD-M perdeu sete dos onze municípios que governava nas últimas autárquicas na região] e das juntas de freguesia que hoje estão nas mãos da oposição”.

Sobre a campanha eleitoral, destacaram que o partido pretende “voltar às origens”, ao contacto directo com os eleitores, “distanciando-se de modelos de campanha eleitoral assentes na maledicência”.

O Conselho Regional subscreveu a posição do novo presidente, Miguel Albuquerque, segundo o qual “é preciso reconquistar a confiança dos madeirenses para a liderança deste novo ciclo político”.

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