Rio Ave e Gil Vicente dividiram desacerto na finalização

Empate a zero em Vila do Conde.

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Esmael, aqui contra o Steaua Bucareste, foi um dos avançados titulares do Rio Ave Miguel Riopa/AFP

Rio Ave e Gil Vicente ficaram-se por um empate sem golos, numa partida da 12.ª jornada da Liga em que o resultado espelha as dificuldades na finalização de ambos os conjuntos.

Os vila-condenses, que com esta igualdade se mantêm no oitavo lugar, até foram superiores, e no primeiro tempo tiveram as melhores oportunidades, perante um Gil Vicente que, apesar de ainda não ter vencido esta época, mostrou melhorias no seu futebol, sendo premiado com um ponto para a fuga à despromoção.

A partida até começou com um ritmo intenso, com os locais a assumirem iniciativa e criarem logo nos 10 minutos iniciais três boas oportunidades para inaugurar o marcador, merecendo destaque um remate de Esmael, que, em excelente posição, atirou por cima.

Do outro lado, o Gil Vicente sentia algumas dificuldades para sacudir a impetuosidade do adversário e só em contra-ataques conseguia manter a defesa vila-condense em sentido, sobretudo pelas movimentações de Diogo Viana e Caetano, mas que raramente tinha a melhor sequência na finalização.

O avançar do cronómetro foi tolhendo algum do ritmo, mas sem que tal retirasse o ascendente ao Rio Ave, que à passagem do minuto 20 dispôs da melhor oportunidade do primeiro tempo, novamente por Esmael, que, num remate de primeira, permitiu grande intervenção do guarda-redes Adriano, um dos melhores em campo.

A equipa de Barcelos não mostrava grandes argumentos no ataque, mas, sempre que acelerava, conseguia cavar espaços na defesa local. No entanto, o melhor que os “galos” conseguiram até ao intervalo foi um pontapé acrobático de Simy, sem direcção.

No regresso do descanso, o Rio Ave manteve uma atitude mais pressionante, embora sem tanta objectividade, permitindo que o Gil Vicente ganhasse algum fôlego para explorar o contra-ataque, criando, à passagem do minuto 70, a sua melhor oportunidade, num remate de Caetano que o guardião local Cássio desviou para o poste.

O lance galvanizou os barcelenses, que passaram, então, a jogar em maior espaço, perante um adversário que foi perdendo o fulgor e permitindo um atrevimento dos “galos”, que, apesar de boas movimentações, mantinham a finalização como maior pecha.

O Rio Ave ainda esboçou uma reacção nos últimos instantes, mas já sem clarividência para inverter um nulo castigador pelo desperdício de oportunidades no primeiro tempo.

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