Kuca impediu a primeira vitória da Académica

Estoril esteve com uma desvantagem de dois golos mas recuperou no marcador (2-2) e somou um ponto em Coimbra.

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Paulo Sérgio viu a Académica estar a vencer por 2-0 mas deixar-se empatar Francisco Leong/AFP

A Académica vai ter de esperar pelo menos mais uma semana para celebrar a primeira vitória no campeonato 2014-15. A equipa de Paulo Sérgio esteve nesta segunda-feira a vencer o Estoril por 2-0, mas deixou fugir a vantagem e no final pode dar-se por contente por ter somado um ponto — até porque jogou praticamente toda a segunda parte em inferioridade numérica. Apesar de não ter entrado bem na partida, o Estoril justificou o empate e nos derradeiros instantes José Couceiro viu Balboa ficar a centímetros do golo da vitória: o remate acertou em cheio na trave.

O domínio começou por pertencer à Académica que, com eficácia e alguma sorte à mistura, construiu uma vantagem de dois golos. Schumacher, de penálti, inaugurou o marcador — o árbitro Rui Costa considerou que Emídio Rafael tocou a bola com a mão, embora as imagens não sejam totalmente esclarecedoras — e Marinho assinou o 2-0 a concluir uma boa combinação entre Schumacher e Aderlan.

O Estoril, que a meio da semana perdera frente ao PSV Eindhoven, na primeira jornada do Grupo E da Liga Europa, tinha até aí sido praticamente inofensivo. Mas o emblema da Linha conseguiu reagir e ainda foi capaz de reduzir a desvantagem antes do intervalo: numa jogada de insistência da equipa orientada por José Couceiro, a defesa da Académica ficou parada e Kuca aproveitou, batendo Cristiano.

Garantir o primeiro triunfo na I Liga passou a ser uma missão mais complicada para a Académica logo no início da segunda parte, com a expulsão de Iago por suposta agressão a Bruno Lopes (mais uma vez, as imagens não são claras). A partida passou a ter sentido único: a baliza defendida por Cristiano. E, perante a insistência do Estoril, era uma questão de tempo até o golo surgir. Kuca, o homem da noite, aproveitou a passividade defensiva da “Briosa” e, de cabeça, “bisou”.

A fé da equipa de José Couceiro reforçou-se e os “canarinhos” acreditaram que a vitória estava ao alcance. O assalto à área da Académica continuou, mas o resultado não sofreria mais alterações. Cristiano negou o golo a Kléber (82’ e 85’) e, quando não foi o guarda-redes, foram os ferros da baliza: Balboa teve o triunfo estorilista nos pés, mas acertou na trave (89’).

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