No Estádio de La Plata, com 40 mil espectadores que vieram dar um último apoio à selecção argentina, a “albiceleste” derrotou a Eslovénia por 2-0, com golos de Ricky Alvarez e de Lionel Messi. Numa partida tranquila para a selecção da casa, o resultado apareceu com naturalidade, frente a uma Eslovénia batalhadora mas sem grandes argumentos para incomodar os sul-americanos.

A Argentina quis deixar em campo a mensagem de que vai lutar pelo título mundial no Brasil. A exibição não foi de encher o olho, mas o segundo golo, apontado por Messi, é um bom cartão-de-visita do bom entendimento do ataque da equipa orientada por Alejandro Sabella.

Tudo começa com Di María a levantar a bola para a área, na direcção de Sergio Aguero. O avançado do Manchester City dá apenas um toque e deixa a bola à mercê de Messi, que fez o golo 39 pela Argentina.

Antes disso, o médio do Inter de Milão, Ricky Álvarez, abriu o marcador aos 11 minutos, após uma boa jogada individual.

Pouco depois, Lucas Biglia assustava os adeptos da Argentina, depois de ter chocado com um adversário. O médio da Lazio foi substituído de imediato, mas, no final da partida, que contou com o benfiquista Enzo Pérez e o sportinguista Marcos Rojo como titulares, disse não haver motivo para preocupações.

Já no jogo anterior, frente a Trindad e Tobago, Demichelis e Palacio tiveram que sair por questões físicas. A Argentina entra em campo frente à Bósnia-Herzegovina, a 15 de Junho.

Bélgica não convence
Em Bruxelas, a Bélgica fez o derradeiro ensaio antes de partir para o Mundial, onde inicia a sua campanha contra a Argélia, a 17 de Junho. A Tunísia era, por isso, um adversário ideal, por partilhar muitas características da selecção argelina. A partida teve que ser interrompida aos 24 minutos devido à queda intensa de granizo e acabou por ser retomada após 45 minutos.

Os diables rouges encontraram muitas dificuldades para romper a organização defensiva da selecção magrebina. Um golo tardio de Dries Mertens deu a vitória à Bélgica, num jogo em que as grandes figuras não apareceram. Antes disso, Jemaa foi expulso por acumulação de amarelos, mas nem assim a Bélgica foi mais eficaz.