No final da partida entre o Luxemburgo e Portugal, Paulo Bento preferiu salientar a conquista dos três pontos, embora reconhecendo o mau início de jogo.

“Em termos de oportunidades, tivemos muito mais do que o adversário, mas a verdade é que complicámos o jogo, principalmente nos 15 minutos iniciais, quando estivemos longe daquilo que habituámos as pessoas, nomeadamente em termos de qualidade e de agressividade", afirmou Bento.

"É verdade que também tivemos uma boa reacção a esses momentos menos positivos, mas poderíamos e deveríamos ter controlado melhor o jogo, mesmo na segunda parte", acrescentou o seleccionador.

"Um dos objectivos foi cumprido, que era ganhar, mas não o cumprimos com brilhantismo. Temos um jogo de um cariz muito semelhante na terça-feira e estes 15 minutos vão servir-nos de lição para não cometermos os mesmos erros que cometemos aqui", insistiu Paulo Bento.

O técnico considerou que o início de jogo da selecção "não é um problema individual nem de motivação, nem de atitude". "Temos no nosso futebol coisas do melhor que há, mas também temos coisas que não devem existir. Há coisas que nos estão no sangue e levam muitos anos a mudar, nomeadamente quando se joga. É cultural", afirmou.

E finalizou: "Desiludido, não. Devemos estar todos um pouco apreensivos com aquilo que podemos demonstrar na terça-feira. Temos todos obrigação de dar algo mais do que aquilo que fizemos aqui.”