Ministro da Economia considera preocupantes números do desemprego

O ministro da Economia considerou hoje alta e preocupante a taxa de 15,7 por cento de desemprego em Portugal, em Julho, referindo que o Governo não pode “baixar os braços” no combate ao problema, apesar da “tendência de estabilização”.

Durante uma visita às minas de Aljustrel, questionado pelos jornalistas sobre se a taxa de desemprego registada em Julho é “um número alto e preocupante”, Álvaro Santos Pereira respondeu: “claro que sim”.

“Nunca [Governo] podemos baixar os braços quando estamos a falar de valores de desemprego como estamos a falar. Portanto, apesar de ter havido uma tendência de estabilização este mês, o que é importante é reforçar o combate ao desemprego”, defendeu o ministro.

O Eurostat revelou hoje que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15,7 por cento em Julho, valor idêntico a Junho, enquanto, na Zona Euro e no conjunto da União Europeia, se manteve nos 11,3 e 10,4 por cento, respectivamente.

“O combate ao desemprego passa por retomarmos o crescimento económico, pela formação profissional, pelo ensino técnicoprofissional, pela aposta no sistema de aprendizagem e por todas as reformas económicas, que foram feitas no último ano e que são fundamentais para voltarmos a crescer”, defendeu Álvaro Santos Pereira.

Segundo o ministro, “nos últimos meses” o Governo tem “reforçado muito” as políticas de combate ao desemprego e está a “reforçar tudo o que são meios para combater o desemprego” e é o que vai continuar a fazer nos próximos meses e anos.

A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15,7 por cento em Julho, valor idêntico a Junho, enquanto na zona euro e no conjunto da União Europeia (UE) se manteve nos 11,3 e 10,4 por cento, respectivamente, revelou hoje o Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, que revêem em alta os números referentes a Junho - o Eurostat estimara antes uma taxa de 15,4 por cento em Portugal, tendo agora corrigido para 15,7 -, “mantêm” Portugal como o terceiro país com uma taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás de Espanha (subiu para 25,1) e Grécia (23,1, valor referente a Abril).

Sugerir correcção
Comentar