“Não há duelo entre Xavi e Sneijder”

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David Villa no treino de hoje Foto: Michael Kooren/Reuters

Tanto a selecção holandesa como a espanhola quebraram regras do protocolo. Primeiro foi Bert van Marwijk (e o seu capitão) a aparecer no auditório meia hora antes do agendado. Pouco depois, o palanque encheu-se de jogadores espanhóis (Xavi, Villa e Casillas), que só mais tarde deram a palavra a Del Bosque.

“Um momento histórico”, disse o avançado. “Ganas”, “ganas” e mais “ganas”, repetiu o médio. “Muito nervosismo”, anotou o guarda-redes, o verdadeiro capitão. “Sonhamos com isto. Desde pequeno que acompanho Mundiais e vejo os jogadores a erguer o troféu, o Maradona, o Cafú, o Dunga... muito poucos conseguem chegar lá”, registara pouco antes “Gio” van Bronckhorst, que disputará o seu último jogo com a camisola holandesa. “Esperava que o último jogo fosse a final do Mundial. Pode ser a primeira vez que a Holanda conquista este troféu. Não se jogam finais, ganham-se finais”.

Os espanhóis foram mais demorados, como se tivessem a bola nos pés. Tiqui-taca. Bola em Xavi: “Não vejo uma guerra no meio-campo. Vamos impor a nossa personalidade na posse de bola, mas a Holanda também quer impor a sua”. Passe para Villa: “A Alemanha quis ter a bola, quis jogar com as suas armas... Nós é que os encostámos”. Xavi que resolva: “Não há duelo entre Xavi e Sneijder. O número um do mundo é o Messi, mas ele ficou nos quartos...” Casillas lembrou que Espanha “já conseguiu algo muito grande”. “Mas ninguém quer ficar só com isto. Queremos dar um passito mais”.

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