“Leões” contra a dualidade de critérios da arbitragem

Foto
Costinha, director para o futebol, compareceu sozinho na sala de imprensa do Estádio da Luz Miguel Manso (Arquivo)

A não expulsão de Luisão por uma “entrada perigosa” sobre Liedson, ao início da segunda parte (com o marcador a zero), foi identificada pelo Sporting (director de futebol, treinador e capitão) como o momento capital do derby lisboeta.

Considerando que o clube foi claramente prejudicado num lance idêntico ao que levou às expulsões de João Pereira (na Taça da Liga) e Izmailov (na jornada anterior contra o Rio Ave), os “leões” queixaram-se da dualidade de critérios da arbitragem portuguesa.

“O Sporting está farto de ser prejudicado, porque há lances que marcam jogos”, anunciou Costinha, director para o futebol, que compareceu sozinho na sala de imprensa do Estádio da Luz, para fazer uma curta declaração curta declaração, onde exigiu “mais respeito” para o clube.

Momentos antes, no flash-interview da Sport TV, também Carlos Carvalhal e João Moutinho (que não compareceram depois na sala de imprensa em protesto contra o trabalho do árbitro João Ferreira) lamentaram o sucedido. “Não podemos fechar os olhos ao que acontece. Tem sido muito fácil expulsar jogadores do Sporting, como aconteceu com João Pereira, logo aos 2’, na Taça da Liga. Hoje [ontem] o Benfica também devia ter ficado reduzido a dez no início do segundo tempo, por uma entrada perigosa, aos calcanhares de um jogador do Sporting. Esse cartão vermelho poderia mudar o cariz da partida”, salientou o técnico sportinguista.

Para João Moutinho, o jogo jogo resumiu-se mesmo a este lance, aos dois minutos da segunda parte. “Ele [Luisão] tinha de levar vermelho directo, porque, se formos a ver, foi pior do que a entrada que Izmailov teve no jogo anterior [foi expulso na partida com o Rio Ave para a Liga]. Depois desse lance, o Benfica teve a oportunidade de fazer o segundo golo, mas sempre com o campo inclinado”, acusou o capitão leonino.

Sugerir correcção
Comentar