Elogios ao Sporting, “respeito” pelos “próximos adversários” e nada de festas antecipadas, porque “ainda está tudo em aberto”. Jorge Jesus, treinador do Benfica, considerou hoje, no final da vitória sobre o Sporting, que a sua equipa foi inteligente e admitiu que a entrada de Aimar “foi determinante”.

Para o treinador do Benfica, o Sporting em “alguns períodos foi melhor” e, na primeira parte, foi uma equipa “aguerrida”, criando “dificuldades” para ultrapassar a “primeira linha defensiva”. No entanto, o técnico afirmou saber que “na segunda parte os “leões” não tinham “possibilidades de fazer a mesma coisa”.

O momento de viragem na partida acabou por ser a entrada de Aimar e, segundo Jesus, o argentino “não entrou de início por estratégia”. Sobre a sua equipa, considerou que os jogadores “fizeram um jogo inteligente” e “souberam sofrer”. Apesar da vantagem de seis pontos sobre o Sp. Braga a quatro jornadas do final da Liga, Jesus diz que ainda “não cheira a título” na Luz porque os bracarenses “estão fortes e motivados”. “Está tudo em aberto. Estamos preparados para sofrer”, afirmou o técnico que considera “não ser importante” a vantagem final na classificação. “O que interessa é acabar em primeiro. Não importa que seja com dois ou sete pontos. Respeitamos sempre os adversários”, conclui.

O brasileiro Luisão, capitão do Benfica, teve discurso coincidente: “Ainda falta muito para sermos campeões e ainda temos quatro jogos difíceis.” O defesa central considerou que o Benfica fez uma exibição “madura” e que, na altura do “sofrimento”, soube ter “qualidade”. “Enquanto não formos campeões, não vamos descansar”, salientou.

Sobre o lance em que os jogadores do Sporting pediram a sua expulsão, o internacional brasileiro foi lacónico: “Quando uma equipa perde, levanta sempre essas questões.”