Forças de segurança mobilizam 650 elementos para final da Taça

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PSP: "Vai haver revista à entrada e testes de alcoolemia" Adriano Miranda/PÚBLICO (arquivo)

A final da Taça de Portugal de futebol terá a presença de 650 elementos das forças de segurança, depois de amanhã, no Estádio Nacional, anunciou hoje a Polícia de Segurança Pública (PSP), referindo que terá especial atenção aos engenhos pirotécnicos e ao consumo de álcool.

"Vai haver revista à entrada e testes de alcoolemia. A entrada será interditada a quem tiver mais de 1,2 gramas de álcool por litro de sangue. Ao todo, serão 650 elementos divididos por diversas valências: policiamento de visibilidade e proximidade, divisão de trânsito, serviço de intervenção rápida, equipas de investigação criminal e os 'spotters', especialmente vocacionados para o acompanhamento das claques organizadas", disse a subcomissária Paula Monteiro, responsável pela comunicação do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.
O plano de segurança para o encontro entre o Sporting e o Belenenses terá início amanhã, mas será "mais incisivo" a partir das 08h00 de domingo - o jogo começa às 17h00 -, com três anéis de segurança. Primeiro, na mata circundante ao recinto do Jamor, com a cavalaria da Guarda Nacional Republicana, num segundo nível, brigadas da PSP com cães, e, finalmente, o policiamento normal, com elementos de manutenção da ordem pública e do corpo de intervenção.

PSP espera 400 elementos de claques do Belenenses e 2300 do Sporting

"Esperamos cerca de 400 elementos de claques organizadas do Belenenses e 2300 do Sporting. Até ao momento, não temos essa informação, mas existem unidades de reserva que podem ser chamadas a intervir. O que podemos garantir é que quem não tiver bilhete não entra no recinto", garantiu Paula Monteiro, confrontada com a alegada intenção de elementos das claques dos "leões" de se manifestarem junto à porta da maratona do Estádio Nacional por não terem tido acesso a ingressos.
A PSP vai ainda dispor de um helicóptero cedido pela Protecção Civil para controlar o trânsito no perímetro do estádio e eventuais focos de violência, tendo Paula Monteiro avançado os habituais conselhos ao público num "jogo considerado de risco elevado": chegar cedo, deslocar-se ao estádio apenas se tiver bilhete, utilizando preferencialmente os transportes públicos.

Segundo a relações públicas da PSP, vai haver um serviço especial de autocarros desde os Restauradores, em Lisboa, passando pelo Terreiro do Paço e Belém, até ao vale do Jamor, embora existam três parques para viaturas particulares nas imediações do recinto.

Questionada sobre as dificuldades de montar um esquema de segurança num estádio com 62 anos, Paula Monteiro afirmou que "a PSP trabalha em qualquer cenário, garantindo a segurança", embora reconheça que há estádios mais modernos e melhor apetrechados em matéria de conforto e protecção do público.

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