O “contrapeso” russo em África deixa Portugal mais isolado na CPLP

Entre ligações do passado e interesses do presente, fica demonstrado que a Rússia pesa mais na política externa que a harmonia dentro da CPLP.

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O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em São Petersburgo, em Julho do ano passado Mikhail Metzel / TASS Host Photo Agency/ HANDOUT / LUSA
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Todos os Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) têm ou já tiveram relações de cooperação com a Rússia, umas mais estreitas, outras mais ténues. Desde Portugal a Timor-Leste, há mais de meio século que Moscovo mantém influência na zona do planeta onde se fala português. Com uns países, a relação já foi mais estreita (Portugal, Cabo Verde, Angola), com os outros manteve-se ou aprofundou-se. Alguns aproveitaram o momento actual de fragilidade russa para ganhar dividendos em matéria de cooperação.

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