Além do patriarcado e da norma, os corpos plurais de Piny e Diana Niepce celebram-se a si próprios

A recta final da sexta edição do Festival DDD – Dias da Dança fez subir a temperatura e a intensidade nos palcos, com as apresentações de .G Rito e Anda, Diana.

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Anda, Diana põe em diálogo o corpo de Diana Niepce, condicionado por uma lesão medular, com dois intérpretes evocativos do ideal masculino atlético do desporto ou da dança ALIPIO PADILHA

A recta final da sexta edição do Festival DDD – Dias da Dança fez subir a temperatura e a intensidade nos palcos: a bailarina e coreógrafa Anaísa Lopes a.k.a. Piny apresentou no Palácio do Bolhão a peça .G Rito, obra que intersecta com êxtase, sensualidade e luta o espaço, a voz e os corpos de uma comunidade de mulheres, com a aspiração de resgatar uma ancestralidade comum, fazendo ecoar na dança uma pluralidade de territórios e de histórias; no dia seguinte, tivemos o privilégio de assistir no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery ao “tour de forceAnda, Diana, da bailarina e coreógrafa Diana Niepce, que, negociando simultaneamente a força e a vulnerabilidade do seu corpo não normativo, questiona não só as formas e os vocabulários da chamada dança contemporânea europeia, como os corpos e os gestos que lhe são autorizados.

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